Mestre e doutora em Estudos Linguísticos, com pós-doutorado em Estudos do Texto e do Discurso.

Professora da Graduação e do Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas.

Licenciada em Letras e Pedagogia, tem-se dedicado ao ensino, pesquisa e extensão, voltando sua atenção às seguintes áreas: morfologia, sintaxe, leitura e produção textual, sociolinguística, linguística textual, letramentos acadêmico e científico, ensino de Português a não nativos e formação docente

Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/4074455682264562

Breve resumo da palestra:

Novas contextualidades demandam escolhas epistemológicas e metodológicas para a formação de professores de Língua Portuguesa. Caso estes vão ensinar LP a não nativos, aguçam-se as exigências em torno da concepção de tomá-la na dimensão de uma língua-cultura, isto é, numa visão de práticas linguageiras mais amplas e significativas.

Ensinar LP como língua estrangeira (PLE) – e não como língua de acolhida, ou de herança, etc. – é uma concepção que traz, em seu bojo, um conjunto de implicações.

No caso desta experiência de ensino, em interface com pesquisa e extensão, que vem se desenvolvendo na PUC Minas desde 2015, alguns aspectos se destacam, como a heterogeneidade dos aprendizes e sua autonomização gradual no idioma-alvo; a mobilização de saberes e o protagonismo – dos jovens docentes em formação (bem como dos intercambistas, igualmente jovens); e, mais ainda, a (in)satisfação no que tange à produção de materiais didáticos (lúdicos, gamificados, impressos,etc).

Nessa seara, vale a máxima rosiana de que “O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando”.

É preciso estar aberto ao novo, à necessidade de flexibilização e mudança, pois não há um material perfeito e que abranja com igual sucesso a todos. Com base nas experiências positivas (e nem tanto), vamos produzindo nossos materiais.